a EBD em Laranjeiras, Serra-ES

A Escola Bíblica Dominical é uma das mais importantes atividades da 1ª Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Laranjeiras, Serra-ES, funcionando todos os domingos no horário das 09:00h as 10:30h, em seu templo situado à Rua Rua Thomaz Edson, 150, Parque Residencial Laranjeiras, Serra-ES, com uma classe para cada faixa etária. Aqui estudamos a Palavra de Deus com determinação, afim de que todos cheguem ao conhecimento da verdade, discutindo temas variados como: Deus, Anjos, homem, salvação, pecado e muitos outros. Na EBD da 1ª Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Laranjeiras, seu filho também aprenderá os princípios bíblicos, onde com certeza, terá um desenvolvimento paltado na Palavra de Deus, o que lhe tornará um cristão autêntico, com uma mentalidade bem diferente no que diz respeito à vida. Você não precisa pertencer nossa igreja ou mesmo ser evangélico para ser aluno da EBD. APROVEITE!!!!.

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Coordenação da EBD reunida para discutir melhorias para a EBD-IADL

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Lição 2: Imagens bíblicas da Igreja

Lição 2: Imagens bíblicas da Igreja

Data: 14 de Janeiro de 2024

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.(1Pe 2.9).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Por meio de cada imagem que retrata a Igreja, o Espírito Santo revela-nos o quão gloriosa ela é.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Efésios 5.25-32; 1 Pedro 2.9,10.

 

Efésios 5

25 — Vos, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

26 — para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

27 — para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

28 — Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

29 — Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;

30 — porque somos membros do seu corpo.

31 — Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.

32 — Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.

 

1 Pedro 2

9 — Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

10 — vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.

 

HINOS SUGERIDOS

 

75, 131 e 400 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

A Bíblia apresenta diversas imagens que revelam um determinado aspecto da natureza da Igreja de Cristo. Nesta lição, abordaremos as seguintes imagens: A Noiva de Cristo; a Esposa de Cristo; o Rebanho de Deus; Geração Eleita, Sacerdócio Real, Nação Santa e Povo Adquirido; Corpo de Cristo; Santuário de Deus; Casa de Deus.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Elencar as imagens que descrevem o relacionamento com Cristo; II) Pontuar as imagens que descrevem a função da Igreja; III) Explicar as imagens da Igreja como habitação de Deus.

B) Motivação: Uma das imagens bíblicas mais gloriosas da Igreja é a que a apresenta como a habitação de Deus. Nesse caso, a Igreja é reconhecida na Bíblia como o Santuário de Deus, a Casa de Deus, ou seja, Deus a habita gloriosamente. Ter essa consciência teológica a respeito da natureza da Igreja como habitação divina é transformador.

C) Sugestão de Método: Escreva em tiras de papel cada imagem bíblica da Igreja mencionada na lição e seus respectivos símbolos. Antecipadamente, distribua cada tira de papel para cada aluno. À medida que você avançar na exposição dos tópicos, solicite que cada aluno leia respectivamente a sua tira de papel. A ideia é que você introduza o assunto de cada tópico com a participação dos alunos. Você pode ir preenchendo uma tabela na lousa à medida que cada aluno mencione uma imagem e seu respectivo símbolo. Ao final da exposição da lição, a classe terá um quadro completo das imagens bíblicas da Igreja na lousa. Esse é um bom exercício para fixar o conteúdo da lição.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: Cada crente que passou pela experiência de salvação, isto é, foi regenerado, justificado e santificado, faz parte da Igreja de Cristo. Nesse sentido, cada crente exerce uma função sacerdotal diante de Deus e diante do mundo. Por isso, a Igreja é uma instituição em que Deus habita. Assim, estimular os alunos para que vejam como privilégio divino participar do Corpo de Cristo é um dos propósitos desta lição.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Relacionamento Santificador da Igreja”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão a respeito do aspecto do relacionamento de santidade da Igreja com Cristo; 2) O texto “O Caráter cooperador do Corpo de Cristo”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da origem da concreta da Igreja de Cristo.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

A Igreja de Jesus Cristo é retratada por uma série de imagens por meio das páginas do Novo Testamento. Cada uma delas revela um determinado aspecto da Igreja de Jesus Cristo. Assim, podemos contemplar imagens ou figuras que retratam o relacionamento; que descrevem a função ou mostram de que forma a Igreja é a habitação de Deus. Por isso, nesta lição, estudaremos as principais imagens bíblicas a respeito da Igreja de Cristo que comunicam o relacionamento, a função e a habitação dessa instituição criada por Deus.

 

 

Palavra-Chave:

 

IMAGEM

 

 

I. IMAGENS QUE DESCREVEM UM RELACIONAMENTO

 

1. A Noiva de Cristo. Sem dúvida alguma, a imagem da Igreja como a Noiva de Cristo é uma das mais belas das Escrituras. Na verdade, a Bíblia usa tanto a figura da noiva como a da esposa para representar a Igreja. Primeiramente, a Igreja é descrita como uma “virgem pura” (2Co 11.2). Convém destacar que a palavra grega parthenos, traduzida em 2 Coríntios 11.2 como “virgem pura”, é usada em relação a uma donzela que ainda não contraiu núpcias. É uma figura da Igreja como noiva trazendo uma ideia de castidade, pureza e fidelidade.

2. A Esposa de Cristo. Paulo retrata, também de forma vivida, a imagem da Igreja como esposa (Ef 5.25,26). Assim como é destacada a pureza da noiva, é também a da esposa. Mas devemos ressaltar que esse relacionamento de Cristo com a Igreja é fundamentado no amor — “Cristo amou a igreja” (Ef 5.25). Não é como em um relacionamento frio, fundamentado apenas no dever, mas retrata um relacionamento fundamentado, sobretudo, na realidade do amor que se entrega e se sacrifica. Cristo cuida da Igreja e zela por ela porque a ama. Essa imagem de relacionamento amoroso entre Cristo e a sua Igreja deve ser o parâmetro para o relacionamento de todos os casais cristãos.

3. Rebanho de Deus. Quando reuniu os presbíteros na cidade de Éfeso, o apóstolo Paulo os exortou (At 20.28). Aqui, a Igreja é retratada como um rebanho de Deus. É uma metáfora que ilustra a relação existente entre a ovelha e o pastor. Paulo deixa claro que esse rebanho custou um alto preço — o sangue de Jesus Cristo. Tendo em mente essa imagem, o apóstolo Pedro também põe isso em evidência (1Pe 5.2,3). As palavras de Pedro devem servir de parâmetro para todo pastor que cuida do rebanho de Deus. Na verdade, ele mostra o que o pastor não pode fazer no seu trato com a igreja, pois ele deve ser um modelo para o Rebanho de Deus.

 

 

SINOPSE I

Imagens como a Noiva de Cristo, a Esposa de Cristo e o Rebanho de Deus descrevem o relacionamento da Igreja com Cristo.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

O RELACIONAMENTO SANTIFICADOR DA IGREJA

 

“O povo de Deus é chamado ‘eleito’ no Novo Testamento porque Deus tem ‘escolhido’ a Igreja para fazer a sua obra nesta era, por meio do Espírito Santo, que está ativamente operante a santificar os crentes e conformá-los à imagem de Cristo (Rm 8.28,29).

Mais de cem vezes o povo de Deus é chamado os ‘santos’ (gr. hagioi) de Deus, no Novo Testamento. Não se entenda as pessoas assim designadas como de condição espiritual superior, nem seu comportamento perfeito ou ‘santo’. (As muitas referências à igreja em Corinto como ‘santos de Deus’ devem servir de indício suficiente desse fato.) Pelo contrário, ressalta-se novamente que a Igreja é a criação de Deus e que, pela iniciativa divina, os crentes são ‘chamados para serem santos’ (1Co 1.2)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.543).

 

 

II. IMAGENS QUE DESCREVEM FUNÇÃO

 

1. Geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Assim como havia um povo de Deus debaixo do Antigo Pacto (Êx 19.5,6; Is 43.3), da mesma forma Deus possui um povo debaixo do Novo Pacto (1Pe 2.9).

(a) Geração eleita. A palavra grega genos, traduzida aqui como “geração” também possui o sentido de “raça”. O Novo Testamento mostra que, em Cristo, tanto judeus quanto gentios fazem parte de uma só geração ou raça por causa do que eles têm em comum. Não há distinção de raça, cor, sexo ou status social. Em Cristo todos formam a geração eleita.

(b) Sacerdócio real. Em sua Primeira Carta, o apóstolo Pedro descreve os crentes que formam a Igreja de Cristo como os que exercem um sacerdócio real (1Pe 2.9). Essa imagem vem do antigo sistema sacerdotal levítico. Na Antiga Aliança, Deus escolheu uma família, a de Arão, para oficiar como sacerdotes, da mesma forma Ele fez na Nova Aliança. Contudo, há uma diferença fundamental entre o sacerdócio exercido debaixo da Antiga Aliança e aquele exercido na Nova Aliança. Ali, essa função era reservada apenas para uma tribo, a de Levi. Dessa forma, a família escolhida para essa missão foi a de Arão. Por outro lado, debaixo da Nova Aliança todo cristão é um sacerdote. Agora todo cristão tem o privilégio de “queimar o incenso”, isto é, de exercer um ministério de oração e intercessão diante de Deus (Sl 141.2).

(c) Nação santa e um povo adquirido (1Pe 2.9). Ambos os termos vêm adjetivados, mostrando o que essa nação e esse povo eram, representavam e deveriam ser. Não era uma nação ou um povo qualquer. Era uma nação santa e um povo adquirido para Deus. Essa é uma figura muito forte para retratar uma Igreja inteiramente consagrada a Cristo.

2. Corpo de Cristo. Essa é uma das imagens mais fortes e frequentes no Novo Testamento para retratar a Igreja. A Igreja é o Corpo de Cristo! Mais do que uma organização, a Igreja é um organismo. Um organismo vivo! A analogia da Igreja como um corpo é muito significativa. Primeiramente, porque retrata a harmonia e unidade que há no corpo. No corpo humano tudo está em seu devido lugar (1Co 12.12). Todos os membros cooperam para o bom funcionamento do corpo (1Co 12.21,22,25). Logo, nenhum membro faz menos parte do corpo que os demais: todos são necessários. A variedade de órgãos, membros e funções constitui a essência da vida física. Nenhum órgão pode estabelecer um monopólio no corpo, assumindo as funções dos outros. Um corpo constituído por um só órgão seria uma monstruosidade.

 

 

SINOPSE II

Imagens como geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido e Corpo de Cristo descrevem a função que a Igreja exerce diante de Deus e do mundo.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

O CARÁTER COOPERADOR DO CORPO DE CRISTO

 

“Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja. Por exemplo: ‘O corpo é um e tem muitos membros [...] assim é Cristo também’ (1Co 12.12). Da mesma forma que o corpo de Cristo tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons do Espírito Santo são dados para equipar o corpo ‘pelo Espírito Santo [...] o mesmo Senhor [...] o mesmo Deus que opera tudo em todos [...] para o que for útil’ (1Co 12.4-7). Por esta razão, os membros do corpo de Cristo devem agir com grande cautela ‘para que não haja divisão [gr. schisma] no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros’ (1Co 12.25; cf. Rm 12.5). Os cristãos podem ter essa união e mútua solicitude porque foram todos ‘batizados em um Espírito, formando um corpo’ (1Co 12.13). A presença do Espírito Santo, habitando em cada membro do corpo de Cristo, permite a manifestação legítima dessa união” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.544,545).

 

 

III. IMAGENS QUE DESCREVEM HABITAÇÃO

 

1. Santuário de Deus. Muito embora seja comum identificar a Igreja a partir de sua estrutura arquitetônica, não é isso que a Bíblia identifica como sendo uma Igreja. Ela é o templo do Espírito Santo (1Co 3.16). A Igreja é retratada como sendo um santuário, a habitação de Deus. Individualmente, cada crente é um templo do Espírito Santo (1Co 6.19). Mas na sua forma corporativa, a Igreja é retratada como sendo o santuário de Deus (1Co 3.16,17). Isso também significa que Deus habita a Igreja. Ela é seu templo. Nesse aspecto, o apóstolo Paulo alerta sobre o perigo que há em se profanar o santuário de Deus (1Co 3.17).

2. Casa de Deus. A Igreja é descrita como sendo a “Casa de Deus” (1Tm 3.15). Esse conceito da Igreja, como sendo a Casa de Deus, é derivado do Antigo Testamento em que o povo de Deus é retratado como a casa ou família de Deus. A nação de Israel floresceu a partir da família de Jacó. Isso nos faz ver a importância da igreja como uma instituição social. Na base da sociedade está a família. Uma igreja forte é formada por famílias igualmente fortes.

O inverso também é verdade — famílias fracas tornam-se igrejas fracas. Por trás de muitos problemas sociais está a desestruturação familiar. A recomendação de Paulo em 1 Timóteo revela que a Igreja se orienta por um padrão moral que deve nortear seu comportamento na sociedade.

3. O privilégio de ser Igreja. À luz do que estudamos nesta lição, podemos fazer algumas considerações. Primeira, a Igreja de Cristo é uma instituição formada por salvos que se relacionam com Deus e, por isso, eles fazem parte de seu rebanho. Segunda, a Igreja de Cristo é uma instituição formada de salvos que exercem uma função sacerdotal diante de Deus perante o mundo. E, finalmente, a Igreja de Cristo é uma instituição em que Deus habita e vive. É um privilégio fazer parte da Igreja de Cristo!

 

 

SINOPSE III

Imagens como Santuário de Deus e Casa de Deus descrevem a Igreja como a habitação de Deus.

 

 

CONCLUSÃO

 

Nesta lição aprendemos através de imagens bíblicas o que a Igreja é e que importância ela tem. São figuras que nos ajudam a compreender a Igreja tanto em seu aspecto institucional como funcional. Assim, essas imagens ajudam o crente a descobrir qual o seu lugar na Igreja, o Corpo de Cristo. Dessa forma, ele pode melhor cooperar para o perfeito funcionamento da igreja local.

 

VOCABULÁRIO

 

Corporativo: Relativo ou próprio de uma corporação; um conjunto de pessoas com alguma finalidade.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. De acordo com a lição, como a Igreja é descrita primeiramente?

Primeiramente, a Igreja é descrita como uma “virgem pura” (2Co 11.2).

 

2. O que a metáfora do “Rebanho de Deus” ilustra?

É uma metáfora que ilustra a relação existente entre a ovelha e o pastor.

 

3. O que o Novo Testamento mostra a respeito da “geração eleita”?

O Novo Testamento mostra que, em Cristo, tanto judeus como gentios fazem parte de uma só geração ou raça por causa do que eles têm em comum em Cristo.

 

4. O que a expressão “Corpo de Cristo” retrata?

Retrata a Igreja.

 

5. Como a Igreja é retratada em sua forma corporativa?

Na sua forma corporativa, a Igreja é retratada como sendo o santuário de Deus (1Co 3.16,17).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

IMAGENS BÍBLICAS DA IGREJA

 

De modo geral, a simbologia está presente em várias ocasiões da história bíblica. Desde Gênesis a Apocalipse, o Senhor inspirou os diversos autores bíblicos a utilizar-se de figuras de linguagem para transmitir uma ideia ou mensagem direta a Seu povo. No contexto representativo da Igreja, não é diferente. A Igreja do Senhor é representada por vários símbolos que transmitem uma ideia do que é a Igreja em diferentes propósitos e ocasiões. A Igreja é chamada de “virgem pura”, “noiva”, “esposa”, “nação santa”, “geração eleita”, “Corpo de Cristo” e “Casa de Deus”. Dentre esses títulos, devemos destacar a Igreja (não no sentido de estrutura predial) como Casa de Deus, família de Deus, ambiente onde se manifestam as virtudes do Espírito Santo, a saber, o amor, a comunhão, a cordialidade, a alegria e a paz. Essas virtudes, somadas a outras que derivam do Fruto do Espírito, servem como espelho à sociedade que distorce o conceito bíblico de família.

A imagem de família é empregada para descrever a relação de Deus com Seu povo. Essa relação é descrita não apenas quando Paulo chama a Igreja de “Casa de Deus”, “Igreja do Deus Vivo”, “coluna e firmeza da verdade”, mas também nas ocasiões em que compara o amor e a submissão presentes no casamento e na criação dos filhos ao amor e entrega de Cristo por Sua Igreja e à submissão da Igreja a Ele (Ef 5.22-27,32). O Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003), discorre que “Paulo mescla suas metáforas da igreja como família (cf. ‘Casa de Deus’) com a igreja como templo (‘coluna e firmeza’). O grego tem duas palavras para ‘templo’: hieron é todo o complexo de templo, o lugar onde as pessoas se congregam para a adoração; naos é o santuário interior (por exemplo, o Lugar Santíssimo), o lugar onde Deus habita. [...] A imagem que Paulo mostra da igreja como naos de Deus não consiste em que Ele se una conosco, a congregação, no lugar onde nos reunimos para a adoração, mas que a Igreja (o corpo de crentes) é o próprio santuário no qual Deus tem prazer em habitar (cf. 1Co 3.16,17; 2Co 6.16; Ef 2.21)” (pp.661,662). Essa relação entre Cristo e Sua Igreja, representada pela família, mostra o nível de profundidade no relacionamento que Deus deseja ter com Seu povo. Não é uma relação protocolar, mas pautada no amor de uma família que vive uma relação pacífica, afetuosa e respeitosa. Esse amor deve reger nossas relações enquanto povo de Deus.

 

o que é EBD?

O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL/DINÂMICA (EBD)?
É o método de ensino da Bíblia, semanalmente, visando levar o aluno a:
1) aceitar Jesus como Único Senhor e Salvador;
2) crescer na fé e no conhecimento bíblico;
3) por em prática os ensinos bíblicos.
BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu a ordem de ensinar. Porém, do terceiro século em diante, a Igreja cresceu muito e a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Daí muitas práticas erradas entraram no cristianismo.
Isto perdurou até o século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças.
Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século XVII, Robert Raikes começou a levar as crianças a sua casa aos domingos, ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia como texto. John Wesley gostou da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD (sigla de Escola Bíblica Dominical, ou Escola Bíblica Dinâmica).
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA LOCAL
A educação cristã na igreja não é só responsabilidade do pastor. Outros oficiais locais têm esta responsabilidade, como o Supervisor de Menores, Coordenador Educacional, etc.. Em quase todas as igrejas, há várias agências de ensino: Liga de Jovens, Liga do Lar (senhoras), Escola Bíblica Dominical ou Dinâmica (EBD), Classe de Novos Convertidos, Liga de Crianças, Classe de Casais, etc. O propósito de todos eles é prover a comunhão, ser agente de evangelização e proporcionar o ensino.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Como formar novos educadores cristãos

Por: Valmir Nascimento (publicado na Revista Ensinador Cristão)

Mui esplêndidas são as lições que extraímos das páginas das Escrituras Sagradas ao “vislumbrarmos” os atos e “ouvirmos” as penetrantes palavras do Mestre Jesus. Aprendemos com suas cativantes parábolas, somos instruídos por seus sábios conselhos e redargüidos por seus incontestáveis sermões. E, como se não bastassem essas magníficas lições, facilmente percebidas nos relatos bíblicos, pelo fulgor de sua clareza. Existem, ainda, grandes ensinamentos que, como pérolas em ostras se escondem. Aprendizados que estão nas entrelinhas das ações do Mestre. Instruções quase imperceptíveis, porém, de valor inestimável.

Encontramos uma dessas pérolas no milagre da multiplicação dos pães. Trata-se de uma passagem bíblica de notório conhecimento, cujo teor das frestas poderia passar despercebido. É algo simples, no entanto, revela-nos um dos grandes fundamentos do ministério terreno de Cristo como corolário da sua missão.

Vejamos a cena:
Uma multidão de pessoas se aglomera para ver e ouvir o Nazareno. É chegada a hora da refeição e todos estão famintos. Eles têm somente cinco pães e dois peixinhos para alimentar a turba. Os discípulos estão preocupados; o Mestre, tranqüilo. O desfecho é que com esse pequeno lanche, Jesus, miraculosamente, saciou a fome de cinco mil homens, além de mulheres e criança.

O exemplo do Mestre: A lição da participação

Qual a lição que tiramos dessas histórias? A resposta está no texto de Mateus 14:19 “…e partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão”; fato esse que também se repete em Mateus 15:36. Note que o mestre pega os pães e, um a um entrega-os primeiramente aos discípulos para que esses repassem à multidão. Essa é a lição da multiplicação; o ensino da participação.Jesus poderia ter entregado diretamente os pães às pessoas que ali estavam. No entanto, o Mestre, sabiamente, resolveu passar pela mão de cada discípulo primeiro. Tudo fazia parte da preparação dos apóstolos. Afinal não bastava que eles somente ouvissem, era-lhes necessário agir. Eis que eram homens que dariam continuidade à obra de Cristo na pregação do evangelho e na implantação do Reino na terra. Paulo também confirmou esse ministério com as seguintes palavras: “E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” II Tim. 2:2.
O ministério da multiplicação de talentos também deve estar presente na Igreja atual. É imprescindível que o “Corpo de Cristo” prepare novos talentos que dêem continuidade à educação cristã de forma eficiente e qualificada. Para isso, é preponderante que a direção das Igrejas e das Escolas Dominicais invistam em ações com vistas a encontrar e formar os novos aspirantes ao ensino bíblico, preparando-os e treinando-os de forma planejada e consistente, evitando-se, assim, a descontinuidade do ensino bíblico para os dias atuais.
Esse planejamento envolverá três grandes desafios:

1) Como localizar os aspirantes à educação cristã;
2) Como treiná-los e capacitá-los e;
3) Como introduzir o novo educador no ensino da Escola Dominical.

Assim, nos lançamos aqui a esse desafio de repassar algumas estratégias que vêm, pela graça de Deus, logrando êxito.

Quem são eles: Encontrando os novos educadores

Outra lição que aprendemos com Jesus é a escolha da sua equipe. Quando do recrutamento dos seus discípulos, o Mestre separou homens não pelo que faziam (ofício) ou pelo que tinham (posses), mas pelo que queriam (objetivo). Importante era que seus discípulos tivessem duas características marcantes: vontade de aprender e desejo de ensinar. Deveriam estar dispostos a darem tudo de suas vidas pela Missão.
O primeiro passo, rumo à multiplicação de talentos na Igreja, consiste na localização dos aspirantes ao ensino. Deve-se saber, à priori, quem são as pessoas interessadas em trabalhar com a Escola Dominical, pois, assim como qualquer função eclesiástica, o ensino da Palavra de Deus requer uma atitude voluntária e espontânea. A liderança deve necessariamente escancarar as portas para as pessoas vocacionadas, interessadas e completamente comprometidas em levar conhecimento ao próximo e fechá-las para os desinteressados e descomprometidos. Pois, infelizmente, temos visto constantemente novos professores que são “jogados” em algumas salas de aulas, os quais não possuem vocação, tampouco qualificação.
Recrutar professores para a Escola Dominical, não é das tarefas mais fáceis. Marcos Tuler assevera que “A maior dificuldade, por incrível que pareça, reside na indisponibilidade dos recursos humanos ou na imperícia e insensibilidade para lidar com eles”. Segundo Tuler, os professores devem ser escolhidos com base na vocação, aptidões específicas e na chamada divina para o magistério cristão. Assim, entendo que uma análise superficial do pretenso professor, não seria o suficiente para saber se o mesmo possui tais atributos, devendo, portanto, haver um acompanhamento continuado para tal verificação.1

Destarte, inicialmente o importante é saber “o que eles querem”. Qual o objetivo dos aspirantes no tocante ao ensino. Para essa “seleção” não se pode, nem se deve levar em consideração somente a graduação do pretenso professor (Não podemos negligenciar que o preparo acadêmico e a formação intelectual são de enorme valia, porém, não podemos perder de vista que estamos formando novos educadores, e isso requer tempo e planejamento), nem tampouco seu sobrenome; antes, o interesse que o mesmo tem pelo ensino e a chamada de Deus para o ministério.
Inicialmente, o levantamento dos aspirantes poderá ser efetuado mediante um questionário junto aos membros da Igreja. As questões deverão enfocar o interesse do aspirante pelo ensino e o motivo pela qual pretendem fazê-lo. É importante que o questionário seja escrito, pois, diversas vezes os irmãos mais tímidos têm receio de exporem pessoalmente sua aspiração pelo ensino. Outra importante informação que se deve buscar já nesse primeiro questionário é saber para qual classe de alunos o aspirante pretende lecionar; qual a sua vocação por faixa etária (crianças, adolescentes, adultos, etc). Caso o mesmo não tenha ainda em mente qual a turma, poderá futuramente fazer um “estágio” em cada uma das salas, visando mostrar-lhe a realidade de cada turma, o que, logo após, terá ele a capacidade de decidir qual faixa etária escolher.

Como treiná-los: Capacitando os novos educadores

Jesus aproveitava todos os cenários e todos os momentos para ensinar. Ele usava o cotidiano e a realidade das pessoas. Não era necessária a realização de um evento específico sobre determinado assunto para o Mestre educar. Assim, o melhor local para iniciar a preparação dos futuros professores é na própria classe da Escola Dominical. É na EBD que eles terão o contato com a realidade do ensino; ali presenciarão o cotidiano da educação dominical. Desta forma, é importante que não somente a liderança empenhe-se na formação dos novos educadores, mas principalmente que exista a contribuição efetiva dos professores que já atuam no ensino, os quais serão os primeiros guias dos aspirantes. É por isso que devemos alertar: O bom mestre é aquele que é capaz de formar não somente alunos, mas, principalmente, outros professores. O bom mestre não somente repassa conteúdo, antes, busca formar nos alunos o caráter cristão, capacitando-os a repassarem avante tais ensinamentos.
Para tanto, é necessário que o mestre incentive os aspirantes às pesquisas, para que em todas as aulas estejam preparados. O estímulo à leitura de bons livros é outro aspecto de relevância, e, sempre que possível deverá apresentar na classe da EBD os livros nos quais tem se baseado para preparar suas aulas, motivando-os a adquirirem tais obras. Assim, o mestre estará gerando neles um ardente desejo de aperfeiçoamento. E finalmente, outra ação de alto relevo, consiste no incentivo, de todas as maneiras possíveis, ao estudo sistemático e planejado da lição a ser ministrada. Devendo os aspirantes, estarem preparados em salas de aulas, para participarem ativamente do estudo, devendo, portanto, tal atitude ser requerida constantemente dos mesmos.
É claro que também não poderíamos nos esquecer de mencionar que o treinamento dos novos educadores poderá e - deverá - ser feito através da participação em seminários, congressos e palestras sobre o ensino na EBD. Eventos que abordem a didática, tanto na educação cristã quanto secular. E louvamos a Deus que dia após dia surgem novos eventos como esses, os quais apresentam excelentes recursos e novas técnicas para a qualificação da arte de ensinar. Por isso, a direção deve empenhar-se, sem reservas, em financiar a participação dos aspirantes, para que os esses presenciem esses acontecimentos e, se possível, a própria Igreja realize-os periodicamente.

Como iniciar a atividade dos novos educadores

Um início mal formulado pode gerar grandes frustrações no aspirante. Portanto, a introdução do aspirante deverá se dar de maneira moderada e bem planejada. Afinal, a moderação é melhor caminho para o êxito.
Comece usando o aspirante como monitor da classe. Nessa fase ele será responsável por fazer pesquisa referente ao tema objeto do estudo; devendo estar preparado em sala de aula. No momento do ensino o professor titular poderá iniciar a concessão de oportunidades para que o mesmo exponha à turma sobre a sua pesquisa, ou que demonstre qualquer outro ponto de vista sobre a lição.Depois, escale-os, com antecedência, para dar a introdução da lição que será estudada; concedendo de 05 (cinco) a 10 (dez) minutos. Caso haja mais de um aspirante, será necessária a elaboração de uma tabela de rodízio entre os aspirantes. Em seguida, e de acordo com o grau de facilidade de cada aspirante, vá concedendo mais tempo para que eles lecionem.
É importante que após cada aula ou participação do aspirante, o professor dê a ele um feedback (retorno) acerca da sua exposição. Mencionando os pontos positivos e os pontos negativos, enfatizando as suas qualidades e o que pode ser melhorado. Mas lembre-se, sempre procurando evitar a crítica exagerada.Realize constantemente reuniões somente com os aspirantes, visando sanar algumas dúvidas, ouvir sugestões e apresentar algumas experiências de ensino que sejam de relevância para eles. Faça oficinas, coloque-os para lecionarem sobre qualquer assunto bíblico entre eles mesmos, para que percam a inibição de falarem em público.

Entendendo o que é ser um multiplicador de talentos

Para terminar, repassarei um exemplo que tornará claro a idéia sobre multiplicadores de ensino e o que isso representa no mundo espiritual.
Um professor de Escola Dominical do século passado que conduziu um vendedor de calçados a Cristo. O nome do professor você pode nunca ter ouvido: Kimball. O nome do vendedor de calçados que ele converteu você certamente conhece. Dwight Moody.
Moody tornou-se evangelista e exerceu grande influencia na vida de um jovem pregador chamado Frederick B. Meyer. Meyer começou a pregar nas faculdades e, durante suas pregações, converteu J. Wilbur Chapman. Chapman passou a trabalhar com a Associação Cristã de Moços e organizou a ida de um ex-jogador de beisebol chamado Billy Sunday a Charlote, Carolina do Norte, para realizar um reavivamento espiritual. Um grupo de líderes comunitários de Charlotte entusiasmou-se de tal maneira com o reavivamento que planejou outra campanha evangelística, convidando Mordecai Hamm para pregar na cidade. Durante essa campanha um jovem chamado Billy Graham entregou sua vida a Cristo. E Graham por sua vez levou milhares de pessoas a Cristo.1
Será que o professor da Escola Dominical de Boston imaginava qual seria o resultado de sua conversa com o vendedor de calçados? Não! Mas, da mesma forma que aconteceu com ele poderá acontecer conosco. Sejamos não somente professores, mas, sobretudo, multiplicadores de talentos!

TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - EBD

O professor da Escola Bíblica Dominical, deve estar preparado para o exercício de uma das mais nobres virtudes do ser humano em todo o tempo, que é o de ensinar. Em todo o mundo milhões e milhões de dólares são gastos todos os anos com o ensino e com a formação de novos professores. Na Igreja de Cristo não devia ser diferente, contudo não vemos a mesma ênfase que o mundo dá aos seus mestres, dentro de nossas igrejas.
Para o bom desempenho do professor da Escola Bíblica Dominical é preciso que ele esteja preparado para ensinar, pronto para discipular e pronto a exercer a liderança no grupo.
Durante o treinamento vamos abordar os temas a seguir enumerados como: “O Discipulado na E.B.D.”, “A Dicotomia Entre o Formado e o Leigo na E.B.D.” e “O Que é Preciso Para se Ter Uma Liderança Eficaz”.

1. ENSINO

Ensinar é uma das missões da igreja. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente porque não tem dado ênfase ao estudo da Palavra de Deus. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não conhece a Bíblia está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

1.1 Ministério da Educação Cristã

O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício deste ministério. Muitas igrejas não tem dado o devido apoio a aqueles que tem se dedicado a Educação Cristã, contudo tem incorrido em uma falta muito grande, que é estar omissa as necessidades espirituais de seus membros.

1.2 Escola Bíblica Dominical

A Escola Bíblica Dominical tem como meta o ensino da Palavra de Deus. Ultimamente temos visto e ouvido de muito descaso nesta área por parte de algumas denominações. Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e simpósios para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos e envolvem muitas questões. A freqüência à escola dominical tem caído muito nos últimos anos e de acordo com os dados estatísticos, se acha em torno de 50 a 60% de freqüentadores assíduos. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É preciso motivar as pessoas para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas. Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos seculares, o que tem se tornado em instrumento de desmotivação de parte considerável dos membros, que preferem unicamente o estudo da Palavra.

1.3 Escola de Treinamento de Professores

Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério do ensino, oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja, deve encaminhar os seus candidatos as Faculdades Teológicas para melhor se prepararem para exercerem esse ministério. Devemos ajudar a todos os irmãos que tem colocado suas vidas à disposição do Senhor, ingressando em uma Faculdade para se preparar, para melhor servir a causa do Mestre. Devemos colocá-los diante de Deus em nossas orações e ajudá-los financeiramente se necessário for. A Igreja, deve então, disponibilizar recursos de seu orçamento para a formação de novos Bacharéis em Teologia, não somente em Ministério Pastoral ou em Missões, mas também e principalmente em Ministério de Educação Cristã. Uma vez completado o curso teológico, o novo Bacharel em Educação Cristã, estará apto e credenciado para dar início ao seu ministério de ensinar a Palavra de Deus.

1.4 Unidade no Corpo de Cristo

A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João 17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão e esta deve ser a grande meta da igreja de Jesus. Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós, assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade com o Pai. A comunhão na igreja começa na Escola Bíblica Dominical. É nela que os membros tem a oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus e participar com perguntas e colocações que enriquecem a todos. É o local apropriado para o membro expressar todas as suas dúvidas e todos os seus questionamentos colocando-os para fora. E, é acima de tudo, o local ideal para o exercício do discipulado.

1.5 Assessoramento do Pastor

O pastor é o líder da igreja e como tal deve ter uma vida exemplar diante de Deus e dos homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor um exemplo de servo de Cristo. Ele deve estar pronto para treinar, equipar e discipular os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo, amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo. Deve ter participação ativa no ensino da Palavra de Deus, quer seja na Escola Bíblica Dominical ou no Púlpito. De modo que o ensino seja relevante em todos os seguimentos na vida da igreja.
O pastor deve ter presença assídua na E.B.D., de modo a estar pronto para auxiliar os professores a esclarecerem dúvidas principalmente as ligadas as doutrinas cristãs etc. Como ele não pode estar em todas as classes da E.B.D. ao mesmo tempo, deve programar-se de modo que possa visitar, em cada domingo uma determinada classe da E.B.D. Assim, o pastor estará dando toda assistência as ovelhas do rebanho, seja em qual for a situação. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tiago 5:13-15). Este texto, dá indicação bastante clara do modo como a igreja, como toda deve se conduzir, mas principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia

FONTE: http://www.bibliapage.com/treiname.html

A Bíblia


A Bíblia Sagrada é a Fiel Palavra de Deus. Única fonte de verdade e luz para o homem. Única base de fé para o crente. Nela encontramos respostas às questões mais importantes relativas à vida e morte do ser humano. Aqueles que a lêem com sinceridade, buscando a verdade, ouvirão a voz de Deus em seu íntimo. Não ficarão nas trevas, pois, como escreveu o salmista no Salmo 119:105, "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho"O tema deste livro é Cristo. O Seu nome permeia as suas páginas, as quais, apresentam-No como O Salvador dos pecadores.Este livro é de conteúdo eterno. "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar", disse o Senhor Jesus Cristo em Mateus 24:35. Aqueles que o lêem e o desprezam, serão julgados, um dia, por este mesmo livro: "E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer... já tem quem o julgue; a palavra que eu tenho pregado, essa o há de julgar no último dia" (joão 12:47,48).