a EBD em Laranjeiras, Serra-ES

A Escola Bíblica Dominical é uma das mais importantes atividades da 1ª Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Laranjeiras, Serra-ES, funcionando todos os domingos no horário das 09:00h as 10:30h, em seu templo situado à Rua Rua Thomaz Edson, 150, Parque Residencial Laranjeiras, Serra-ES, com uma classe para cada faixa etária. Aqui estudamos a Palavra de Deus com determinação, afim de que todos cheguem ao conhecimento da verdade, discutindo temas variados como: Deus, Anjos, homem, salvação, pecado e muitos outros. Na EBD da 1ª Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Laranjeiras, seu filho também aprenderá os princípios bíblicos, onde com certeza, terá um desenvolvimento paltado na Palavra de Deus, o que lhe tornará um cristão autêntico, com uma mentalidade bem diferente no que diz respeito à vida. Você não precisa pertencer nossa igreja ou mesmo ser evangélico para ser aluno da EBD. APROVEITE!!!!.

REFORMA DO TEMPLO (nova faixada)

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Ajude-nos com a reforma do nosso templo, enviando-nos uma oferta.

ALINHAMENTO DE IDEIAS

ALINHAMENTO DE IDEIAS
Coordenação da EBD reunida para discutir melhorias para a EBD-IADL

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

INTRODUÇÃO

Há muitos deuses criados pelos homens ou pelo maligno. Mas o Deus da Bíblia é o mico Deus, verdadeiro, soberano, criador dos céus, da Terra, dos homens e de todas as coisas. Você está iniciando neste trimestre o estudo mais fascinante que existe: uma visão resumida de alguns aspectos da Doutrina de Deus. É desafiador à fé de cada pessoa, em todo o lugar em todos os tempos. Quem é Deus? Muitos fazem essa pergunta com sinceridade, buscando entender os vislumbres e as evidências de sua existência, e a natureza de sua Pessoa.
Outros a fazem com soberba, em sua ignorância, que os impede de entender a transcendência do Eterno, desejando respostas para sua incredulidade. Para os que aceitam a Bíblia como fonte de inspiração e de respostas às inquietações da alma, Deus é o Ser Supremo, o Criador do Universo, do Homem e de todas as coisas. E a Bíblia é a sua Palavra.Os homens, em sua maioria, têm dificuldade em aceitar a indispensável idéia da existência real do Ser Supremo, que existe antes do tempo e fora do tempo. Como veremos o homem, com a mente prejudicada pelo pecado, prefere acreditar que Deus não existe, e que se trata de uma invenção dos homens religiosos, com o objetivo de manter as pessoas sob seu controle, com normas e regras, estabelecidas pelas religiões. E o tempo vai passando e muitos estão enganando e sendo enganados pelos ensinos materialistas e ateístas = (2 Tm 3.13).Os cientistas, em geral, sentem-se obrigados a crer no que é estabelecido nas teorias sobre as origens da vida, do homem e de todos os demais seres e coisas que existem no universo. Para eles, há mais lógica em aceitar a não provada Teoria da Evolução do que aceitar o que a Bíblia diz sobre as origens de tudo. É mais fácil um cientista aceitar e propalar o absurdo de que o homem veio de um macaco, que, por sua vez, surgiu de um réptil, que surgiu de um anfíbio, que se originou de um peixe ou vertebrado, que, por sua vez, surgiu de um invertebrado, que teve origem num animal unicelular ou protozoário.No entanto, após todos os séculos de pesquisa, de teoria em teoria, até hoje, não foi encontrado um único elo entre os estágios da chamada evolução das espécies. Somente a Bíblia tem a resposta mais consistente, segura e compatível com a origem da vida e dos seres criados. “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E disse Deus:“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre aterra”, = Gn 1.1,26.Deus, o Deus da Bíblia, é o Criador, o Preservador, o Senhor e o Salvador do Homem. É o Deus que é Juiz do Universo, e chamará os homens à prestação de contas no tempo do fim.A crença ou não no Deus da Bíblia é fator marcante, decisivo e determinante, não só do comportamento do homem na Terra, com5& seu destino, na eternidade.O DEUS DA PALAVRAUma característica fundamental do Deus da Bíblia, que o difere falsos deuses, é o fato Ele sem procurar comunicar-se com suas criaturas, O Deus da Bíblia, em sua transcendência, sempre quis e quer comunicar-se com o ser humano, de forma imanente, para demonstrar seu amor e seu cuidado, visando à sua salvação. Os deuses, criados pela imaginação humana, sempre se mostraram inacessíveis ao relacionamento com os seus adoradores. Os doze deuses do Olimpo, dos gregos, não desciam para ouvir nem muito menos falar com eles.
“Somente a Bíblia tem a respostamais consistente, segura e compatível coma origem da vida e dos seres criados”
De igual modo, os deuses, igualmente falsos, de tantas religiões não-cristãs, são vistos como divindades, a quem seus seguidores jamais podem dirigir-se diretamente.Se crêem numa pretensa comunicação, têm que fazê-lo por meio de intermediários também falsos. Mas o Deus da Bíblia, desde que criou o homem, com este se comunica. Através de Jesus, único mediador entre Deus e os homens, o ser humano tem acesso ao Soberano Senhor do universo e de todas as coisas.A Bíblia não apenas contém, mas é a Palavra de Deus, que comunica ao homem sua vontade, seu amor e salvação. Desde o início da Criação, no Éden, o Diabo tem procurado desqualificar a Palavra de Deus, procurando fazer com que os homens creiam que ela não passa de mensagem de origem humana ou sem o valor que ela se apresenta. Na tentação, o adversário levou a mulher a crer que o que Deus dissera não precisava ser levado a sério.Deus ordenou que o homem deveria obedecer à sua Palavra, não tocando na árvore da ciência do bem e do mal, que se constituía num meio de prova de fidelidade do homem ao seu Criador, considerando que lhe fora concedido o livre-arbítrio, a fim de que o mesmo pudesse justificar ser imagem e semelhança de Deus.Ali, houve o primeiro teste de Deus para com o ser humano. “Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis”, Gn 3.4. Mas a mulher caiu na tentação (lTm 2.14), enganada pelo adversário; certamente usando sua influência sobre o esposo, levou-o a participar da Queda. O Diabo conseguiu fazer com que o ser criado não aceitasse a Palavra de Deus.A comunicação divinaAo longo dos séculos, Deus sempre quis e quer comunicar-se com o homem. A princípio, falando diretamente com o ser criado. Depois da Queda, embora à distância, Deus sempre quis falar ao homem, transmitindo sua vontade divina e soberana. De três formas, Deus sempre comunicou-se com o homem.Primeiro, através do próprio homem. Podemos dizer que Deus se revela através da constituição do ser humano. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou”, Rm 2.19.Sem querer forçar a interpretação, podemos entender que a expressão “neles” significa, no seu interior, quando o homem expressa um olhar introspectivo, e, através da sua consciência, percebe os vislumbres do Criador dentro de si. Paulo diz, referindo-se aos ímpios ou aos que não ouviram o Evangelho: “Os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”, Rm 2.15.Em segundo lugar, através da natureza: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”, Rm 2.20. É a revelação natural, já vista em capitulo anterior. Deus sempre falou pela natureza. Diz õ salmista: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo” (SI 19.1-4 - grifos nossos).Antes de haver a palavra escrita, Deus transmitiu sua Palavra ao homem de forma visual (pela natureza) e de forma oral. Começou com Adão, com Eva e com sua descendência. Depois, falou aos patriarcas, a Noé e a seus descendentes; a Abraão, Isaque e Jacó e suas descendências. Na grande jornada, no Egito, Deus falou aos filhos de Jacó. No cativeiro, clamaram a Deus e Ele enviou Moisés para libertá-los, e conduzi-los pelo terrível deserto à terra de Canaã.Em terceiro lugar, foi com Moisés que Deus começou a comunicar-se com o homem através da mensagem escrita, mostrando-lhe a sua vontade e, principalmente, o plano de salvação para o homem caído.
“Igrejas que não valorizam a Palavrade Deus não podem ser consideradasigrejas cristãs. Não são servas daPalavra, nem servas de Cristo”
O Adversário de Deus procura desacreditar a sua Palavra, proclamando a mensagem contrária à Verdade, (espalhando a idéia de que a Bíblia apenas contém a Palavra de Deus, mas não é a Palavra de Deus. Neste estudo, temos um resumo breve de bibliologia e uma análise consistente quanto ao valor da Bíblia, como a inerrante, inspirada e revelada Palavra de Deus.O Livro SagradoA Bíblia não é um livro. Ela é o “Livro” inspirado, inerrante e infalível, porque é a Palavra de Deus.Em lugar de conter erros em sua mensagem fundamental, da parte de Deus para o homem, a Bíblia se constitui num código de fé, ética e prática, indispensáveis ao ordenamento da vida humana, tanto em termos espirituais, pessoais, como sociais, familiares, profissionais, de conduta e em todos os aspectos. Diz o salmista: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho”, Sl 119.105.Ela é o Livro da Igreja. A Noiva do Cordeiro é Serva de Deus e Serva da Bíblia. Obediência à Palavra é prova eloqüente do amor da Igreja a Cristo.“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”, Jo 14.15. A Igreja é Noiva de Cristo e é serva de sua Palavra. Nos tempos que antecedem a Vinda de Jesus, o número de igrejas locais tem aumentado significativamente. Infelizmente, porém, pode-se constatar, por observação, que há muitos movimentos que não se submetem à Palavra.Igrejas que não valorizam a Palavra de Deus não podem ser consideradas igrejas cristãs. Não são servas da Palavra, nem servas de Cristo. São servas de teologias, de filosofias, do pós-modernismo, do relativismo; são servas de seus fundadores, de seus dogmas, mas não têm Cristo como Senhor, nem sua Palavra como regra de fé e prática.Conhecer a Deus é indispensável para o homem entender sua origem e seu destino, como ser racional.Esse conhecimento pode ser obtido através da revelação natural, ou seja, pelas coisas criadas, pela natureza. Porém, o livro da natureza, somente, não dá uma visão correta da pessoa de Deus.Daí porque povos primitivos, valendo-se da mensagem da natureza, imaginaram que seus elementos (os astros, o vento, os mares), seriam deuses e teriam dado origem aos outros seres. Somente pela Bíblia, a revelação especial de Deus, o homem pode verdadeiramente conhecer a Deus, nos limites do que Ele próprio o quis revelar.1 - OS CÉUS PROCLAMAM A GLÓRIA DE DEUS – SALMOS 19: 1 – 91.1 - Estejam aberto à presença de DeusVocê já fitou os céus e sentiu a presença de Deus? Já varreu os céus com os olhos, vendo as estrelas brilhando sobre o oceano como milhares de diamantes colocados sobre o veludo negro do infinito dossel divino?Durante uma tempestade, Stuart Hine caminhava por uma floresta observando o poder e a majestade de Deus ao seu redor, e aí surgiu a inspiração para escrever o hino “Grandioso és tu’.1.2 - A criação apresenta evidênciasMuito antes de o evangelho ser escrito nas páginas da Bíblia, ele já estava escrito no céu pontuado de estrelas e iluminado pelo sol resplandecente e pela suave luz da lua, O poder, a presença e a personalidade de Deus são evidentes em toda sua criação.“Os céus proclamam a glória de Deus” (v. 1) a toda pessoa, a toda hora, mesmo para aqueles que nunca abriram a Bíblia ou ouviram um pregador. “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus’ (SI 14.1), apesar de a criação afirmar que todo aquele que vê o céu pode conhecer a Deus. Paulo escreveu: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, corno também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis.” (Rm 1.20).1.3 - Deus nos altos céusOs “céus” estão no plural porque sabemos que existem três. Um deles é o céu que vemos com nossos olhos. O segundo é o céu onde Satanás tem seu trono.Ele estava lá falando com Deus sobre Jó (Jó 1). Paulo também disse que nós lutamos “contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (El 6.12). O terceiro céu é onde Deus tem seu trono.A partir dali, ele olha para baixo, em direção a Satanás, lembrando-o de que o seu tempo está acabando e que, em breve, ele será jogado no lago de fogo (Ap 20.10-15).Na Bíblia, vemos Deus usando sua criação para ensinar e para explicar. Ele disse a Abraão para olhar para os céus e contar as estrelas, se pudesse.As estrelas representavam os descendentes da promessa (Gn 22.17). A lua e o sol testemunham a fidelidade de Deus à aliança feita com Israel (SI 89.34-37). Deus guiou os sábios do Oriente até Jesus através de uma estrela (Mt 2.2). Deus usa as estrelas para declarar a glória que ele dá aos sábios (Dn 12.3). O Senhor usará o sol, a lua e as estrelas para anunciar a segunda vinda de Cristo, e, por causa de suas promessas, eu sigo “a brilhante Estrela da manhã” (Ap 22.16).1.4 - “Grandioso és tu” ,Ao olharmos para o céu, que possamos cantar: “Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado, os grande feitos vejo da tua mão, estrelas, mundos e trovões rolando, a proclamar teu nome na amplidão, então minha alma canta a ti, Senhor: grandioso és tu, grandioso és tu!”II - O DEUS DA BIBLIA É CASTELO FORTE É NOSSO DEUS – Salmos 46: 1 - 11Todo mundo precisa de uma fortaleza, um lugar de refúgio para sobreviver às tempestades da vida. Martinho Lutero, um dos líderes da Reforma Protestante, escreveu estas fortíssimas palavras: “Castelo forte ( nosso Deus, espada e bom escudo”. O SI 46 descreve Deus como “nosso refúgio e fortaleza’ (v. 1). Ele é urna fortaleza, um abrigo seguro cercado de muralhas que mantêm o inimigo à distância.Três séculos e meio depois de Davi, o exército assírio colocou Jerusalém sob cerco e cortou seu fornecimento de água. Ao deixar a cidade sem água no calor do Oriente Médio, os assírios pensaram que sua vitória seria rápida. O que eles não imaginavam era que Jerusalém fosse protegida pela fortaleza de Deus.2.1 - Sem temor no refúgio de DeusEzequias liderou os homens na construção de um túnel de 580 m, chegando à fonte de Giom no vale de Cedrom. A água clara e fresca da fonte fluía para dentro dos muros de Jerusalém (ver 2 Cr32). Ezequias coI)riu completamente a fonte para que o inimigo não a descobrisse.Os assírios ficaram expostos ao sol escaldante por todo o tempo, esperando que os filhos de Deus se rendessem. Do lado de dentro dos muros, o povo não se desesperou nem temeu. O refúgio de Deus permaneceria, mesmo que a terra se transtornasse e os montes se abalassem (v. 2). Por dentro da fortaleza, Deus atendera às necessidades dos israelitas, dando-lhes um rio (v. 4).2.2 - Deus nunca falhaAlgumas pessoas colocam sua confiança na riqueza, mas o dinheiro não traz felicidade. Outros se firmam no conhecimento, mas as mentes mais brilhantes não concordam nas coisas mais simples.Alguns confiam nos militares para sua proteção, mas não existe paz perfeita no mundo. Outros ainda pensam que a empresa para a qual trabalham lhes dá segurança, mas esta segurança não existe. Nenhuma dessas coisas pode sr considerada como “a muralha que nunca será derrubada”.“Deus é o nosso refúgio e fortaleza” (v. 1). Quando estivermos procurando respostas, ele as dará a nós. Quando precisarmos de um abrigo, ele irá fornecê-lo a nós. Quando precisarmos de proteção, ele nos guardará.O cristão tem um “socorro bem presente nas tribulações” (v. 1). Bem no topo do Calvário está o Cordeiro de Deus, com suas mãos traspassadas, estendidas a nós. Ele é nossa rocha, nossa cidadela (SI 18.2; = 31.3; = 71.3). Ele nos dará refúgio durante as tempestades da vida.Martinho Lutero concluiu seu hino com os seguintes versos: “Se temos de perder os filhos, bens, mulher, embora a vida vá, por nós Jesus está, e dar-nos-á seu reino”. Quando a vida estiver desabando sobre nossa cabeça, precisamos correr para o abrigo de Deus. Dentro dele, no refúgio que resiste a qualquer tempestade, encontraremos segurança, proteção e amor.III - A GRANDE SALVAÇÃO DE DEUS = Gl 3: 13 - 14Houve um período nos Estados Unidos em que, a cada compra, o cliente recebia a nota fiscal e uma quantidade de selos verdes.Quando o cliente guardava um determinado número de selos, podia voltar à loja e trocar por “bons produtos”. As mães normalmente optavam por itens práticos, como louça para o dia a dia ou um liquidificador As crianças sonhavam com rádios transistorizados e bolas Essas importantes trocas aconteciam num lugar chamado “centro de resgate”.Resgate. Esta é uma palavra que não usamos muito hoje em dia, mas que esta presente na teologia biblica No Livro de Rute vemos um maravilhoso exemplo de resgate Rute e sua sogra Noemi eram duas viúvas que tentavam se sustentar com muitas dificuldades na terra de Israel durante a época dos juízes Foi uma época perigosa especialmente para mulheres sozinhas e desprotegidas Mas de repente (e soberanamente) a perspectiva daquelas duas mulheres se transformou.Rute acabou recolhendo espigas nos campos de um homem importante chamado Boaz. Quando Rute contou isso à sua sogra, Noemi exclamou: “Esse homem é nosso parente chegado’ e um dentre os nossos resgatadores” (Rt 2.20). Nos dois capítulos seguintes aprendemos o significado de resgatador. Na condição de parente próximo do marido morto de Rute Boaz voluntariamente pagou o preço de proteger Rute e suprir as necessidades tanto dela quanto de sua sogra. Ele se casou com Rute e deu a ela um herdeiro. Foi um ato de grande expressão, até mesmo nobre. Ele libertou Rute e Noemi de sua situação precária e lhes deu um futuro mais seguro.3.1 - Uma compra definitivaO resgate ou redenção, da qual a história de Rute e Boaz é uma ilustração viva, é o tema principal do Novo Testamento. A primeira palavra grega usada para comunicar esta idéia é uma palavra de uso comercial que significa adquirir alguma coisa no mercado (ver seu uso comercial em Mt 13: 44 = Lc 9: 13). Mas quando usada em referência a Cristo e a salvação a palavra assume um significado teológico muito importante.Paulo modificou essa palavra em Gl 3: 13 e 4: 5 utilizando uma preposição, de modo que o termo, literalmente, significasse “comprar alguma coisa e retirá-la do mercado”. Em essência, Paulo estava dizendo que, por sua morte na cruz, Cristo havia comprado o nosso perdão.Estávamos sob a maldição da lei, escravizados ao pecado e destinados à morte eterna. Mas Cristo nos resgatou. Ele pagou o preço para nos tirar de nosso estado deplorável e de nossa triste condiçãoE de se imaginar que colecionar aqueles selos para depois trocá-los por alguma coisa demorasse uma eternidade, especialmente quando se pensava em algo de maior valor. O custo era alto. A espera, agonizante. Ficar lambendo todos aqueles selos e colá-los no livro era horrível.A redenção de Cristo não e assim. Você não precisa esperar Ela pode ser sua hoje E o melhor de tudo e que ela e gratuita, pois Jesus já pagou todo o preço da compra com o seu sangue derramado na cruzIV - A BÍBLIA É DIFERENTE DE OUTROS ESCRITOS “SAGRADOS”?4.1 - O Livro sublimeA Bíblia é uma autoridade. É uma obra de mais de 40 autores inspirados que escreveram num período de tempo de mais de 1500 anos em três línguas (hebraico, aramaico grego) Em três continentes (África, Ásia e Europa), mas só trata de um único tema: como a humanidade pecadora pode ser reconciliada com um Deus Santo.O Judaísmo usa o Antigo Testamento com as tradições do Talmude. O Antigo Testamento é o ponto de partida para um sistema ético com um forte enfoque para este mundo, com freqüentes-se não primarias referências as tradições do Talmude Entre as ramificações doJudaísmo, temos o Judaísmo ortodoxo, que enfatiza o Antigo Testamento, e o Judaísmo reformado, que o enfatiza muito pouco.4.2 - Islamismo e HinduísmoEm contraste com a multiplicidade de autores da Bíblia, o Alcorão do Islamismo é uma obra de um único homem, o profeta Maomé, que disse que Alá ditou para ele toda a obra em árabe. O Alcorão não é traduzido dentro do Islamismo; seus adeptos aprendem árabe para o estudar e memorizá-lo. O Alcorão ensina uma religião triunfalista que floresce na maioria das situações, mas demonstra ansiedade em muito poucas ocasiões.O Hinduísmo é uma literatura filosófica do Upanishads e os escritos sagrados dos Vedas e Bhagavad-Gita, mas as principais idéias do Hinduísmo não são tão ensinadas no Vedas e Bhahavad-Gita quanto são incorporadas nos poemas e canções quase sem fim que meandram por entre os mitos e lendas dos deuses, O Hinduísmo prepara seus adeptos para se submeterem ao carma e às séries quase infindáveis de transmigrações da alma em busca de purificação.4.3 - Buda e ConfúcioBudismo foi fundado no sexto século a.C. por Gautama, o Buda, expressão mais mundana e mais pessimista da perspectiva transmigratória do Hinduísmo, O objetivo no Budismo não é a perfeição pessoal, mas a aniquilação pessoal para dentro do Nirvana, um estado de interrupção de todos os desejos. Os Livros Jataka, escritos sete séculos após o nascimento de Buda, são uma coleção das lendas de sua concepção, nascimento e vida. Os Sutras do Budismo Mahayana criaram uma teologia para esta ramificação da fé. Estas obras são. Composições volumosas, cheias de divagações que poucos lerão, a não ser pequenas porções.Confúcio escreveu filosofia em Os Anacletos, mas diz-se que esta obra não é inspirada ensina uma fé em um deus. O I-Ching foi escrito antes de Confúcio e interpreta a vida como equilíbrio ou desequilíbrio entre as forças do yin e yang e a procura do caminho para a unidade, ou Tao. Esta também é uma filosofia, e não uma fé em um deus. Obviamente, a Bíblia é única pela sua autoridade e pela glória de seus objetivos temáticos e salvadores.V - A EXISTENCIA DE DEUSAlguém declarou que Deus a melhor prova de si mesmo. Como referendar a existência de Deus se esta acha-se patente em todas as coisas? Ler Rm 1.19-21. Quando os santos escritores, inspirados pelo Espírito Santo, puseram-se a registrar a revelação divina, nenhuma preocupação tiveram eles em provar a existência de Deus. Pois o Todo Poderoso fazia parte de seu cotidiano; era inconcebível viver sem Ele ou à parte dEle. Leia com atenção o Salmo 26.Os que se dizem ateus, quer teóricos quer práticos não passam de tolos conforme canta o salmista: “Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-Se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” = (S1 14.1).5.1 - Sua existência declarada.Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. “O que se chega a Deus, creia que há Deus”, é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são “tolos”, isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas.Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes , isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderirá crença intelectual que nega a existência de Deus. Note-se que a declaração “Não há Deus” não implica dizer que Deus não exista, mas sim que Deus não se ocupa com negócios do mundo. Contando com a sua ausência, os homens corrompem-se e se comportam de maneira abominável. = (Sal. 14.)Assim escreve o Dr. A.B. Davidson:
(a Bíblia) não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia subentende-se a sua existência.Parece não haver nenhuma passagem no Antigo Testamento que represente os homens procurando conhecer a existência de Deus por meio da natureza ou pelos eventos da providência, embora haja algumas passagens que impliquem que as idéias falsas sobre a natureza de Deus podem ser corrigidas pelo estudo da natureza e da vida.. .O Antigo Testamento cogita tão pouco da possibilidade de conhecer a Deus quanto cogita de provar a sua existência. Por que os homens argumentariam sobre o conhecimento de Deus quando já estavam persuadidos de que o conheciam, cônscios de estarem em comunhão com ele, estando seus pensamentos cheios e iluminados por ele, sabendo que seu Espírito neles movia, e guiava-os em toda a sua história?A idéia de que o homem chega ao conhecimento ou à comunhão com Deus por meio de seus próprios esforços é totalmente estranha ao Antigo Testamento.Deus fala; ele aparece; o homem ouve e vê. Deus aproxima-se dos homens; estabelece um concerto ou relação especial com eles; e dá-lhes mandamentos. Eles o recebem quando ele se aproxima: aceitam a sua vontade e obedecem aos seus preceitos. Moisés e os profetas em parte alguma são representados como pensadores refletindo sobre o Invisível, formando conclusões acerca dele, ou alcançando conceitos elevados da Divindade. O Invisível manifesta-se-lhes, e eles o conhecem.Quando um homem diz: “Eu conheço o presidente”, ele não quer dizer: “Eu sei que o presidente existe,” porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus e essas declarações significam a sua existência.5.2 = Sua existência provada.Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões:Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: “Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer nele.” Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: “Desafio-te a provar que Deus existe.” Afinal, a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a aceitar, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Luc. 6: 31.)Segundo, para fortalecer a fé daqueles que já crêem. Eles estudam as provas, não para crer, mas sim porque já crêem. Esta fé lhes é tão preciosa que aceitarão com alegria qualquer fato que a faça aumentar ou enriquecer.Finalmente, para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele?Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus:O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento cosmo- lógico, da palavra grega “cosmos”, que significa “mundo”.)O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. (Argumente teleológico, de “Teleos”, que significa “desígnio ou propósito”.)A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega “anthropos”, que significa “homem”.)A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico.)A crença é universal. (Argumento do consenso comum.)O argumento da criação. A razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. Consideremos a extensão do universo. Nas palavras de Jorge W. Grey: “O universo, como o imaginamos, é um sistema de milhares e milhões de galáxias. Cada uma delas se compõe de milhares e milhões de estrelas. Perto da circunferência de uma dessas galáxiasA Via Láctea - existe uma estrela de tamanho médio e temperatura moderada, já amarelada pela velhice que é o nosso Sol.” E imaginem que o Sol é milhões de vezes maior que a nossa pequena Terra! Prossegue o mesmo escritor:“O Sol está girando numa órbita vertiginosa em direção à circunferência da Via Láctea a 19.300 metros por segundo, levando consigo a Terra e todos os planetas, e ao mesmo tempo todo o sistema solar está girando num gigantesco circuito à velocidade incrível de 321 quilômetros por segundo, enquanto a própria galáxia gira, qual colossal roda gigante estelar.Fotografando-se algumas seções dos céus, é possível fazer a contagem das estrelas.No observatório de Harvard Coilege eu vi uma fotografia que inclui as imagens de mais de 200 Vias Lácteas — todas registradas numa chapa fotográfica de 35 x 42 cms. Calcula-se que o número de galáxias de que se compõe o universo é da ordem de 500 milhões de milhões.Consideremos nosso pequeno planeta e nele as várias formas de vida existentes, as quais revelam inteligência e desígnio divinos. Naturalmente surge a questão: “Como se originou tudo isso?” A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. “No princípio — Deus” (Gên. 1:1).Dum modo singelo este argumento é exposto no seguinte incidente: Disse um jovem céptico a uma idosa senhora: — Outrora eu cria em Deus, mas agora, desde que estudei filosofia e matemática, estou convencido de que Deus não é mais do que uma palavra oca.— Bem disse a senhora é verdade que eu não aprendi essas coisas, mas desde que você já aprendeu, pode me dizer donde veio este ovo?— Naturalmente duma galinha foi a resposta.— E donde veio a galinha?— Naturalmente dum ovo.Então indagou a senhora: Permita-me perguntar: qual existiu primeiro, a galinha ou o ovo?—A galinha, por certo — respondeu o jovem.— Oh, então, a galinha existia antes do ovo?— Oh, não, devia dizer que o ovo existia primeiro.—Então, eu suponho que você quer dizer que o ovo existia antes da galinha.O moço vacilou: Bem, a senhora vê, isto é, naturalmente, bem, a galinha existiu primeiro.— Muito bem disse ela, quem criou a primeira galinha de que vieram todos os sucessivos ovos e galinhas?— Que é que a senhora quer dizer com tudo isto? perguntou ele.— Simplesmente isto replicou ela: Digo que aquele que criou o primeiro ovo ou a primeira galinha é aquele que criou o mundo. Você nem pode explicar, sem Deus, a existência dum ovo ou duma galinha, e ainda quer que eu creia que você pode explicar, sem Deus, a existência do mundo inteiro!O argumento do desígnio. O desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; mas o desígnio e a formosura implicam um arquiteto; portanto, o universo é a obra dum Arquiteto dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra.O grande relógio de Estrasburgo tem, além das funções normais dum uma combinação de luas e planetas que se movem, mostrando dias e meses com a exatidão dos corpos celestes, com seus grupos de figuras que aparecem e desaparecem com regularidade igual ao soarem as horas no grande cronômetro.Declarar não ter havido um engenheiro que construiu o relógio, e que este objeto “aconteceu”, seria insultar a inteligência e a razão humana. E insensatez presumir que o universo “aconteceu”, ou, em linguagem científica, que procedeu “do concurso fortuito dos átomos”!VI. A globalização na criação sem pecado - O comando de Deus(Gn 1.26-31; 2.1-4).A criação foi global. Deus fez o mundo uma diversidade subsistindo em unidade. A multiplicidade da fauna e flora dava beleza e retratava a complexidade da criação. Mas existiram muitos aspectos que caracterizavam a unidade impressa por Deus no que ele criou. A uniformidade climática, a alternância sistemática dos dias e das noites, a estabilidade física do universo. O homem foi colocado como coroa da criação. Nele convergia a unidade criada por Deus.A mulher foi gerada do seu lado, para com ele constituir, em unidade, a célula mãe de toda sociedade - a família. O mundo sem pecado era para ser povoado em unidade, na obediência ao Deus vivo - uma devoção religiosa em meio a uma uniformidade de propósito. Ao homem foi dado o mandamento de dominar a criação (Gn 1.28). Em suas características e em seus afazeres, deveria ele refletir a unidade da própria trindade, em cuja imagem e semelhança foi criado. = (Gn 1.26-27).O pecado perturbou a unidade da criação e, principalmente, a unidade da criatura com o Criador. O comando de Deus era para que o homem dominasse a terra. O homem, caído em pecado, distorce as diretrizes divinas. O seu instinto, procedente da própria criação, clama por unidade, por globalização, mas ele passa a inverter os papéis. Procura dominar não apenas a criação, mas o seu semelhante também. Procura usurpar o lugar de Deus e decidir sobre a vida e sobre a morte.
Esquece os princípios de justiça e santidade de Deus e os substitui por violência e ganância. Os exemplos de Caim (Gn 4.8; 1 Jo 3.12; Jd 1.11) e Lamech (Gn 4.23) retratam bem os efeitos do pecado na visão de vida das pessoas - ausência de fé, ausência do temor ao Senhor, arrogância, violência.Essas manifestações de pecado na vida das pessoas e da sociedade iriam resultar no julgamento divino, por intermédio do dilúvio (Gn 6.5-13), que resultou em um reinício da sociedade, com a família de Noé.Esse é, portanto, o paradoxo em que vivemos - fomos criados para a unidade, para globalizadamente glorificarmos ao nosso criador, mas, fora de Cristo, em pecado, caímos em dois extremos igualmente errados: o individualismo introvertidamente egoísta ou o globalismo impelido por motivações impuras e injustas.6.1 - A globalização distorcida em Babel.O orgulho do homem desafia a Deus = (Gn 11.1-9).No incidente da Torre de Babel, vemos a raça humana vivendo esse dilema (Gn 11.1). Por um lado, trabalham em equipe, formando uma corporação, com objetivos definidos (Gn 11.3). Isso reflete unidade de propósito proveniente da criação. Por outro lado, fecham-se em um individualismo corporativo, contrário aos desígnios divinos de que povoassem a terra, criada para ser ocupada (Gn 11.4). Por trás de tudo isso está o pecado. O trabalho global, em grupo, unificado é motivado pelo orgulho de erguer algo que os aproxime de Deus - na realidade, que os coloque acima da divindade ("...cujo topo chegue até aos céus..."; e "...tornemos célebre o nosso nome..." - v. 4). O isolamento é fruto do desrespeito ás diretrizes de Deus, da tentativa de angariar forças pelo ajuntamento, de mostrarem-se mais poderosos que Deus.Deus vem e contraria esses esforços do homem. A globalização da criação está invertida. O homem quer se isolar, mas precisa povoar a terra e dar curso à história. Um fator primordial de unificação - a língua comum, compartilhada em uma sociedade, é modificada por Deus. Ele quebra a unidade de comunicação e promove a divisão da raça humana nas diferentes nações e raças (Gn 11.9), entre as quais ele escolherá uma para ser a guardiã de sua revelação, até o tempo indicado para o advento do Redentor.VII - DEUS, O CRIADOR – Salmos 148: 5“No principio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1) No havia material preexistente; Deus criou a partir do nada, apenas voz de comando (o assim chamado fiat divino), Ele decidiu que as coisas passassem a, existir e chamou-as á existência por meio de sua palavra: “Haja..” Deus deu à criação uma existência dependente ‘dá sua própria existência, contudo distinta dela.Na obra da criação, Pai, Filho e Espírito Santo atuaram juntos (Gn 1.2; = SI 33.6,9; = 148.5; Jo 1.1-3; = Cl 1: 15 – 16, = Hb 1.2; 11.3).O ato de criação é mistério para nós; há nele mais do que podemos entender. Nós não podemos criar por um mero ato da e não sabemos como Deus pôde. Dizer que ele criou a partir do nada é confessar o mistério, não expIicá-lo.Particularmente não podemos conceber como uma existência dependente pode ser distinta ou como anjos e homens em sua existência dependente podem tomar decisões livres e moralmente responsáveis para com o seu Criador Contudo as Escrituras, em toda parte ensinam-nos essa verdadeComo a ordem do cosmo não é autocriada do mesmo modo não e auto sustentada como Deus e O universo é constantemente sustentado por Deus Sem essa atividade do Filho divino (CI 1: 17 = Hb 1: 3) cada criatura de toda espécie inclusive nos mesmos - cessaria de existir Como Paulo disse aos atenienses“Pois ele mesmo é quem a todos da vida respiração e tudo mais pois nele vivemos e nos movemos e existimos = (At 17: 25 28)Deus não está “no” espaço ou no tempo espaço e tempo são dimensões da ordem criada e Deus não esta sujeito a eles como nós estamos. Ele pode agir na ordem criada por meios que são inacessíveis à nossa compreensão.Saber que Deus nos criou e criou o mundo que existe ao redor de nós é fundamental à verdadeira religião. Deus, deve ser louvado como o Criador conhecido pela maravilhosa ordem e beleza de suas obras (ver p ex SI 104) Deus é o Senhor soberano, cujo plano eterno cobre todos os eventos e destinos, sem exceção. Ele tem poder para redimir, recriar e renovar. Reconhecer que dependemos de Deus momento a momento de nossa existência impele-nos a viver vida de devoção, gratidão e lealdade para com ele.VIII - O DEUS DA BÍBLIA É O SUPREMO JUIZ DO UNIVERSO( O Juízo Final – Mateus 25:41 )A certeza do juízo final e o contexto da mensagem da graça salvífica do Novo Testamento Paulo não menos do que Jesus sublinha essa certeza Segundo Paulo Jesus nos salva da ira vindoura (1 Ts 110) no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus (Rm 2: 5 cf Jo 3: 36 = Rm 5: 9 = Ef 5: 6 = Cl 3: 6 = Ap 6: 17, 19 15). Por toda parte nas Escrituras a indignação e a fúria” de Deus são judiciais essas palavras apontam para o santo Criador como ativo Juiz do pecado.A mensagem do juízo vindouro para toda a humanidade — com Jesus completando a obra do seu Reino mediador atuando como Juiz em nome do Pai está presente em todo o Novo Testamento = (Mt 13.40-43; = 25: 41-46; = Jo 5: 22-30; = At 10: 42; = 2 Co 5: 10; = 2 Tm 4: 1; = Hb 9: 27; = 10: 25-31; = 12: 23; = 2 Pe 3: 7; = Jd 6-7; = Ap 20: 11-15). Quando Cristo voltar e a história for completada, todas as pessoas de todos os tempos ressurgirão para o julgamento e tomarão seu lugar diante do trono de Cristo. Esse acontecimento supera a imaginação, mas a imaginação humana não é a medida daquilo que Deus fará.No juízo cada pessoa prestara conta individual diante de Deus e Deus através de Cristo retribuíra a cada um segundo o seu procedimento = (Rm 2: 6 cf SI 62: 12 = Mt 16: 27 = 2 Co 5: 10 = Ap 22: 12). Os regenerados que como servos de Cristo aprenderam a amar a justiça e desejam a glória dos céus, serão reconhecidos e, à base do mérito de Cristo em seu favor, serão recompensados com a justiça que buscam. Os demais seguirão o destino apropriado ao modo ímpio de vida que escolheram um lugar para o qual irão com base no seu próprio demérito = (Rm 2: 6 - 11). O quanto conheceram da vontade de Deus determinara a severidade de sua condenação = (Mt 11: 20 - 24 = Lc 11: 42 - 48 = Rm 2: 12).O juízo final demonstrara a perfeita justiça de Deus. Num mundo de pecadores onde Deus permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos = (At 14: 16) o mal grassa livremente e as duvidas surgem a respeito de como Deus se é soberano pode ser justo ou se e justo como pode ser soberano Mas Deus será glorificado ao aplicar justo juízo e a juízo final dará resposta às suspeitas de que ele deixou de se importar com a justiça = (SI 50: 16-21; = Ap 6: 10; = 16: 5 - 7; = 19: 1 - 5).Para aqueles que professam pertencer a Cristo o exame de suas palavras e obras = (Mt 12: 36 37) mostrará se sua profissão de fé e de fruto de um coração bom e honesto (Mt 12: 33 - 35) ou se é falaz hipocrisia = (Mt 7: 21- 23). Tudo será desmascarado no Dia do Juízo = (1 Co 4: 5) e cada pessoa recebera de Deus equitativamente aquilo que lhe pertence. Aqueles cuja fé professada não se expressou numa nova vida — marcada pelo ódio ao pecado e amor a justiça — estarão perdidos = (Mt 18: 23 - 35 Mt 25: 34 - 46 = Tg 2: 14 - 26) Contudo Deus anunciou o Dia do Juízo em tempo hábil ordenando a cada um que se arrependa e ame a ao invés da morte = (Dt 30: 19 = Lc 13: 24).IX - O DEUS DA BÍBLIA “DEUS” QUE O MUNDO DESCONHECE – Atos 17: 22 - 29Um mundo religioso, que não conhecia o verdadeiro e único Deus (v.22). Paulo quando chegou a Atenas, ficou chocado ante a volumosa idolatria e a quantidade de santuários feitos de refinados mármores dedicados aos mais variados tipos de deuses (At 17.16). O Areópago localizava-se entre o mercado e a Acrópole, possivelmente na colina de Marte em Atenas. Ali as pessoas, constantemente atrás de novidades, costumavam discutir religião e filosofia. Não foi diferente naquele dia singular.Paulo, após observar a dedicação daquele povo à idolatria, pôs- se a falar de Jesus e de sua ressurreição. Quando ouviram aquele diferente discurso, os inquietos e argutos filósofos, epicureus e estóicos, resolveram inquirir o apóstolo a respeito daquela incisiva e estranha doutrina. Na verdade, tanto os habitantes quanto os visitantes de Atenas, eram incansáveis na busca de novas idéias e conhecimentos.CONCLUSÃODeus não pode ser plenamente compreendido pelo homem, mas nem por isso deixou de se revelar de diversas maneiras e em várias ocasiões a fim de que o conhecêssemos. Deus não pode ser compreendido pela mera lógica humana e nem sequer sua própria existência pode ser comprovada desta maneira. Deus existe por si mesmo, sem depender de outro ser. Ele é a fonte da vida, tanto ao criá-la quanto ao sustentá-la.Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados - MSEvangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)4° Trimestre 2008 - Tema: lº Lição - O Deus do Livro é o Livro de DeusBibliografia:- CPAD - Lições Bíblicas ano 2201CPAD - Lições Bíblicas ano 2006Ensinador Cristão 2008 CPADBíblia de Estudo Pentecostal Edição 1995Bíblia de estudo Genebra 2 Edição 1993Bíblia de estudo Profecias 2001Conhecendo as Doutrinas da Bíblia 24 Edição por Myer Pearlman

o que é EBD?

O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL/DINÂMICA (EBD)?
É o método de ensino da Bíblia, semanalmente, visando levar o aluno a:
1) aceitar Jesus como Único Senhor e Salvador;
2) crescer na fé e no conhecimento bíblico;
3) por em prática os ensinos bíblicos.
BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu a ordem de ensinar. Porém, do terceiro século em diante, a Igreja cresceu muito e a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Daí muitas práticas erradas entraram no cristianismo.
Isto perdurou até o século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças.
Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século XVII, Robert Raikes começou a levar as crianças a sua casa aos domingos, ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia como texto. John Wesley gostou da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD (sigla de Escola Bíblica Dominical, ou Escola Bíblica Dinâmica).
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA LOCAL
A educação cristã na igreja não é só responsabilidade do pastor. Outros oficiais locais têm esta responsabilidade, como o Supervisor de Menores, Coordenador Educacional, etc.. Em quase todas as igrejas, há várias agências de ensino: Liga de Jovens, Liga do Lar (senhoras), Escola Bíblica Dominical ou Dinâmica (EBD), Classe de Novos Convertidos, Liga de Crianças, Classe de Casais, etc. O propósito de todos eles é prover a comunhão, ser agente de evangelização e proporcionar o ensino.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Como formar novos educadores cristãos

Por: Valmir Nascimento (publicado na Revista Ensinador Cristão)

Mui esplêndidas são as lições que extraímos das páginas das Escrituras Sagradas ao “vislumbrarmos” os atos e “ouvirmos” as penetrantes palavras do Mestre Jesus. Aprendemos com suas cativantes parábolas, somos instruídos por seus sábios conselhos e redargüidos por seus incontestáveis sermões. E, como se não bastassem essas magníficas lições, facilmente percebidas nos relatos bíblicos, pelo fulgor de sua clareza. Existem, ainda, grandes ensinamentos que, como pérolas em ostras se escondem. Aprendizados que estão nas entrelinhas das ações do Mestre. Instruções quase imperceptíveis, porém, de valor inestimável.

Encontramos uma dessas pérolas no milagre da multiplicação dos pães. Trata-se de uma passagem bíblica de notório conhecimento, cujo teor das frestas poderia passar despercebido. É algo simples, no entanto, revela-nos um dos grandes fundamentos do ministério terreno de Cristo como corolário da sua missão.

Vejamos a cena:
Uma multidão de pessoas se aglomera para ver e ouvir o Nazareno. É chegada a hora da refeição e todos estão famintos. Eles têm somente cinco pães e dois peixinhos para alimentar a turba. Os discípulos estão preocupados; o Mestre, tranqüilo. O desfecho é que com esse pequeno lanche, Jesus, miraculosamente, saciou a fome de cinco mil homens, além de mulheres e criança.

O exemplo do Mestre: A lição da participação

Qual a lição que tiramos dessas histórias? A resposta está no texto de Mateus 14:19 “…e partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão”; fato esse que também se repete em Mateus 15:36. Note que o mestre pega os pães e, um a um entrega-os primeiramente aos discípulos para que esses repassem à multidão. Essa é a lição da multiplicação; o ensino da participação.Jesus poderia ter entregado diretamente os pães às pessoas que ali estavam. No entanto, o Mestre, sabiamente, resolveu passar pela mão de cada discípulo primeiro. Tudo fazia parte da preparação dos apóstolos. Afinal não bastava que eles somente ouvissem, era-lhes necessário agir. Eis que eram homens que dariam continuidade à obra de Cristo na pregação do evangelho e na implantação do Reino na terra. Paulo também confirmou esse ministério com as seguintes palavras: “E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” II Tim. 2:2.
O ministério da multiplicação de talentos também deve estar presente na Igreja atual. É imprescindível que o “Corpo de Cristo” prepare novos talentos que dêem continuidade à educação cristã de forma eficiente e qualificada. Para isso, é preponderante que a direção das Igrejas e das Escolas Dominicais invistam em ações com vistas a encontrar e formar os novos aspirantes ao ensino bíblico, preparando-os e treinando-os de forma planejada e consistente, evitando-se, assim, a descontinuidade do ensino bíblico para os dias atuais.
Esse planejamento envolverá três grandes desafios:

1) Como localizar os aspirantes à educação cristã;
2) Como treiná-los e capacitá-los e;
3) Como introduzir o novo educador no ensino da Escola Dominical.

Assim, nos lançamos aqui a esse desafio de repassar algumas estratégias que vêm, pela graça de Deus, logrando êxito.

Quem são eles: Encontrando os novos educadores

Outra lição que aprendemos com Jesus é a escolha da sua equipe. Quando do recrutamento dos seus discípulos, o Mestre separou homens não pelo que faziam (ofício) ou pelo que tinham (posses), mas pelo que queriam (objetivo). Importante era que seus discípulos tivessem duas características marcantes: vontade de aprender e desejo de ensinar. Deveriam estar dispostos a darem tudo de suas vidas pela Missão.
O primeiro passo, rumo à multiplicação de talentos na Igreja, consiste na localização dos aspirantes ao ensino. Deve-se saber, à priori, quem são as pessoas interessadas em trabalhar com a Escola Dominical, pois, assim como qualquer função eclesiástica, o ensino da Palavra de Deus requer uma atitude voluntária e espontânea. A liderança deve necessariamente escancarar as portas para as pessoas vocacionadas, interessadas e completamente comprometidas em levar conhecimento ao próximo e fechá-las para os desinteressados e descomprometidos. Pois, infelizmente, temos visto constantemente novos professores que são “jogados” em algumas salas de aulas, os quais não possuem vocação, tampouco qualificação.
Recrutar professores para a Escola Dominical, não é das tarefas mais fáceis. Marcos Tuler assevera que “A maior dificuldade, por incrível que pareça, reside na indisponibilidade dos recursos humanos ou na imperícia e insensibilidade para lidar com eles”. Segundo Tuler, os professores devem ser escolhidos com base na vocação, aptidões específicas e na chamada divina para o magistério cristão. Assim, entendo que uma análise superficial do pretenso professor, não seria o suficiente para saber se o mesmo possui tais atributos, devendo, portanto, haver um acompanhamento continuado para tal verificação.1

Destarte, inicialmente o importante é saber “o que eles querem”. Qual o objetivo dos aspirantes no tocante ao ensino. Para essa “seleção” não se pode, nem se deve levar em consideração somente a graduação do pretenso professor (Não podemos negligenciar que o preparo acadêmico e a formação intelectual são de enorme valia, porém, não podemos perder de vista que estamos formando novos educadores, e isso requer tempo e planejamento), nem tampouco seu sobrenome; antes, o interesse que o mesmo tem pelo ensino e a chamada de Deus para o ministério.
Inicialmente, o levantamento dos aspirantes poderá ser efetuado mediante um questionário junto aos membros da Igreja. As questões deverão enfocar o interesse do aspirante pelo ensino e o motivo pela qual pretendem fazê-lo. É importante que o questionário seja escrito, pois, diversas vezes os irmãos mais tímidos têm receio de exporem pessoalmente sua aspiração pelo ensino. Outra importante informação que se deve buscar já nesse primeiro questionário é saber para qual classe de alunos o aspirante pretende lecionar; qual a sua vocação por faixa etária (crianças, adolescentes, adultos, etc). Caso o mesmo não tenha ainda em mente qual a turma, poderá futuramente fazer um “estágio” em cada uma das salas, visando mostrar-lhe a realidade de cada turma, o que, logo após, terá ele a capacidade de decidir qual faixa etária escolher.

Como treiná-los: Capacitando os novos educadores

Jesus aproveitava todos os cenários e todos os momentos para ensinar. Ele usava o cotidiano e a realidade das pessoas. Não era necessária a realização de um evento específico sobre determinado assunto para o Mestre educar. Assim, o melhor local para iniciar a preparação dos futuros professores é na própria classe da Escola Dominical. É na EBD que eles terão o contato com a realidade do ensino; ali presenciarão o cotidiano da educação dominical. Desta forma, é importante que não somente a liderança empenhe-se na formação dos novos educadores, mas principalmente que exista a contribuição efetiva dos professores que já atuam no ensino, os quais serão os primeiros guias dos aspirantes. É por isso que devemos alertar: O bom mestre é aquele que é capaz de formar não somente alunos, mas, principalmente, outros professores. O bom mestre não somente repassa conteúdo, antes, busca formar nos alunos o caráter cristão, capacitando-os a repassarem avante tais ensinamentos.
Para tanto, é necessário que o mestre incentive os aspirantes às pesquisas, para que em todas as aulas estejam preparados. O estímulo à leitura de bons livros é outro aspecto de relevância, e, sempre que possível deverá apresentar na classe da EBD os livros nos quais tem se baseado para preparar suas aulas, motivando-os a adquirirem tais obras. Assim, o mestre estará gerando neles um ardente desejo de aperfeiçoamento. E finalmente, outra ação de alto relevo, consiste no incentivo, de todas as maneiras possíveis, ao estudo sistemático e planejado da lição a ser ministrada. Devendo os aspirantes, estarem preparados em salas de aulas, para participarem ativamente do estudo, devendo, portanto, tal atitude ser requerida constantemente dos mesmos.
É claro que também não poderíamos nos esquecer de mencionar que o treinamento dos novos educadores poderá e - deverá - ser feito através da participação em seminários, congressos e palestras sobre o ensino na EBD. Eventos que abordem a didática, tanto na educação cristã quanto secular. E louvamos a Deus que dia após dia surgem novos eventos como esses, os quais apresentam excelentes recursos e novas técnicas para a qualificação da arte de ensinar. Por isso, a direção deve empenhar-se, sem reservas, em financiar a participação dos aspirantes, para que os esses presenciem esses acontecimentos e, se possível, a própria Igreja realize-os periodicamente.

Como iniciar a atividade dos novos educadores

Um início mal formulado pode gerar grandes frustrações no aspirante. Portanto, a introdução do aspirante deverá se dar de maneira moderada e bem planejada. Afinal, a moderação é melhor caminho para o êxito.
Comece usando o aspirante como monitor da classe. Nessa fase ele será responsável por fazer pesquisa referente ao tema objeto do estudo; devendo estar preparado em sala de aula. No momento do ensino o professor titular poderá iniciar a concessão de oportunidades para que o mesmo exponha à turma sobre a sua pesquisa, ou que demonstre qualquer outro ponto de vista sobre a lição.Depois, escale-os, com antecedência, para dar a introdução da lição que será estudada; concedendo de 05 (cinco) a 10 (dez) minutos. Caso haja mais de um aspirante, será necessária a elaboração de uma tabela de rodízio entre os aspirantes. Em seguida, e de acordo com o grau de facilidade de cada aspirante, vá concedendo mais tempo para que eles lecionem.
É importante que após cada aula ou participação do aspirante, o professor dê a ele um feedback (retorno) acerca da sua exposição. Mencionando os pontos positivos e os pontos negativos, enfatizando as suas qualidades e o que pode ser melhorado. Mas lembre-se, sempre procurando evitar a crítica exagerada.Realize constantemente reuniões somente com os aspirantes, visando sanar algumas dúvidas, ouvir sugestões e apresentar algumas experiências de ensino que sejam de relevância para eles. Faça oficinas, coloque-os para lecionarem sobre qualquer assunto bíblico entre eles mesmos, para que percam a inibição de falarem em público.

Entendendo o que é ser um multiplicador de talentos

Para terminar, repassarei um exemplo que tornará claro a idéia sobre multiplicadores de ensino e o que isso representa no mundo espiritual.
Um professor de Escola Dominical do século passado que conduziu um vendedor de calçados a Cristo. O nome do professor você pode nunca ter ouvido: Kimball. O nome do vendedor de calçados que ele converteu você certamente conhece. Dwight Moody.
Moody tornou-se evangelista e exerceu grande influencia na vida de um jovem pregador chamado Frederick B. Meyer. Meyer começou a pregar nas faculdades e, durante suas pregações, converteu J. Wilbur Chapman. Chapman passou a trabalhar com a Associação Cristã de Moços e organizou a ida de um ex-jogador de beisebol chamado Billy Sunday a Charlote, Carolina do Norte, para realizar um reavivamento espiritual. Um grupo de líderes comunitários de Charlotte entusiasmou-se de tal maneira com o reavivamento que planejou outra campanha evangelística, convidando Mordecai Hamm para pregar na cidade. Durante essa campanha um jovem chamado Billy Graham entregou sua vida a Cristo. E Graham por sua vez levou milhares de pessoas a Cristo.1
Será que o professor da Escola Dominical de Boston imaginava qual seria o resultado de sua conversa com o vendedor de calçados? Não! Mas, da mesma forma que aconteceu com ele poderá acontecer conosco. Sejamos não somente professores, mas, sobretudo, multiplicadores de talentos!

TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - EBD

O professor da Escola Bíblica Dominical, deve estar preparado para o exercício de uma das mais nobres virtudes do ser humano em todo o tempo, que é o de ensinar. Em todo o mundo milhões e milhões de dólares são gastos todos os anos com o ensino e com a formação de novos professores. Na Igreja de Cristo não devia ser diferente, contudo não vemos a mesma ênfase que o mundo dá aos seus mestres, dentro de nossas igrejas.
Para o bom desempenho do professor da Escola Bíblica Dominical é preciso que ele esteja preparado para ensinar, pronto para discipular e pronto a exercer a liderança no grupo.
Durante o treinamento vamos abordar os temas a seguir enumerados como: “O Discipulado na E.B.D.”, “A Dicotomia Entre o Formado e o Leigo na E.B.D.” e “O Que é Preciso Para se Ter Uma Liderança Eficaz”.

1. ENSINO

Ensinar é uma das missões da igreja. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente porque não tem dado ênfase ao estudo da Palavra de Deus. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não conhece a Bíblia está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

1.1 Ministério da Educação Cristã

O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício deste ministério. Muitas igrejas não tem dado o devido apoio a aqueles que tem se dedicado a Educação Cristã, contudo tem incorrido em uma falta muito grande, que é estar omissa as necessidades espirituais de seus membros.

1.2 Escola Bíblica Dominical

A Escola Bíblica Dominical tem como meta o ensino da Palavra de Deus. Ultimamente temos visto e ouvido de muito descaso nesta área por parte de algumas denominações. Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e simpósios para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos e envolvem muitas questões. A freqüência à escola dominical tem caído muito nos últimos anos e de acordo com os dados estatísticos, se acha em torno de 50 a 60% de freqüentadores assíduos. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É preciso motivar as pessoas para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas. Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos seculares, o que tem se tornado em instrumento de desmotivação de parte considerável dos membros, que preferem unicamente o estudo da Palavra.

1.3 Escola de Treinamento de Professores

Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério do ensino, oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja, deve encaminhar os seus candidatos as Faculdades Teológicas para melhor se prepararem para exercerem esse ministério. Devemos ajudar a todos os irmãos que tem colocado suas vidas à disposição do Senhor, ingressando em uma Faculdade para se preparar, para melhor servir a causa do Mestre. Devemos colocá-los diante de Deus em nossas orações e ajudá-los financeiramente se necessário for. A Igreja, deve então, disponibilizar recursos de seu orçamento para a formação de novos Bacharéis em Teologia, não somente em Ministério Pastoral ou em Missões, mas também e principalmente em Ministério de Educação Cristã. Uma vez completado o curso teológico, o novo Bacharel em Educação Cristã, estará apto e credenciado para dar início ao seu ministério de ensinar a Palavra de Deus.

1.4 Unidade no Corpo de Cristo

A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João 17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão e esta deve ser a grande meta da igreja de Jesus. Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós, assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade com o Pai. A comunhão na igreja começa na Escola Bíblica Dominical. É nela que os membros tem a oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus e participar com perguntas e colocações que enriquecem a todos. É o local apropriado para o membro expressar todas as suas dúvidas e todos os seus questionamentos colocando-os para fora. E, é acima de tudo, o local ideal para o exercício do discipulado.

1.5 Assessoramento do Pastor

O pastor é o líder da igreja e como tal deve ter uma vida exemplar diante de Deus e dos homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor um exemplo de servo de Cristo. Ele deve estar pronto para treinar, equipar e discipular os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo, amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo. Deve ter participação ativa no ensino da Palavra de Deus, quer seja na Escola Bíblica Dominical ou no Púlpito. De modo que o ensino seja relevante em todos os seguimentos na vida da igreja.
O pastor deve ter presença assídua na E.B.D., de modo a estar pronto para auxiliar os professores a esclarecerem dúvidas principalmente as ligadas as doutrinas cristãs etc. Como ele não pode estar em todas as classes da E.B.D. ao mesmo tempo, deve programar-se de modo que possa visitar, em cada domingo uma determinada classe da E.B.D. Assim, o pastor estará dando toda assistência as ovelhas do rebanho, seja em qual for a situação. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tiago 5:13-15). Este texto, dá indicação bastante clara do modo como a igreja, como toda deve se conduzir, mas principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia

FONTE: http://www.bibliapage.com/treiname.html

A Bíblia


A Bíblia Sagrada é a Fiel Palavra de Deus. Única fonte de verdade e luz para o homem. Única base de fé para o crente. Nela encontramos respostas às questões mais importantes relativas à vida e morte do ser humano. Aqueles que a lêem com sinceridade, buscando a verdade, ouvirão a voz de Deus em seu íntimo. Não ficarão nas trevas, pois, como escreveu o salmista no Salmo 119:105, "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho"O tema deste livro é Cristo. O Seu nome permeia as suas páginas, as quais, apresentam-No como O Salvador dos pecadores.Este livro é de conteúdo eterno. "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar", disse o Senhor Jesus Cristo em Mateus 24:35. Aqueles que o lêem e o desprezam, serão julgados, um dia, por este mesmo livro: "E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer... já tem quem o julgue; a palavra que eu tenho pregado, essa o há de julgar no último dia" (joão 12:47,48).